Bahia vai lançar roadmap do hidrogênio em outubro
Estado calcula potenciais do vetor e investimentos em infraestrutura para as renováveis e no domínio tecnológico da cadeia de produção da fonte eólica
“Temos também dois mapas eólico e solar em fase final de revisão do texto e com a ideia de incorporar os ensinamentos e potenciais dessas tecnologias junto a biomassa e outros recursos para produção do hidrogênio”, aponta o governador, destacando que uma comissão do Senado que está preparando uma lei no Congresso para regulamentar a produção, uso, distribuição e financiamento do H2.
Ele lembra que o potencial eólico do estado em 2013 somava 195 GW, volume que subiu na última atualização para 366 GW, enquanto a solar consta com 2 TW em projeção, com todos os cálculos devendo ser atualizados na próxima versão. “Queremos apoiar e estimular com incentivos a compra e venda de energia, aquisição dos parques eólicos, e uma lei para a reforma tributária”, define Rodrigues, ressaltando que o Consórcio Nordeste busca garantir que a disputa não seja entre os estados, mas em criar um ambiente nacional de confiança dos investidores.
O governante também ressaltou a qualidade do estado quanto aos ventos constantes, estáveis e noturnos, com complementaridades junto a fonte fotovoltaica, em fatores de capacidade superiores a 56% e tendo diversos parques com fator médio anual acima de 80%. “Isso nos leva a acreditar na capacidade de uma geração estável e constante, inclusive com as empresas montando banco de baterias e investidores apostando em projetos híbridos”, aponta.
https:https: https://www.canalenergia.com.br