Se você fatura mais de R$ 7 mil por mês ou exerce uma profissão intelectual como médico, advogado ou influenciador digital, pode esquecer o Microempreendedor Individual (MEI)! Criado para tirar trabalhadores da informalidade, o MEI tem limite de faturamento anual de R$ 81 mil em 2025 cerca de R$ 6.750 mensais e veta atividades de palestras de serviços especializados. Segundo o contador Alves, da Solutudo Contabilidade, que já alcançou 15 milhões de visualizações ajudando empreendedores no Brasil, muitos insistem em se enquadrar no MEI mesmo estando fora do perfil. O resultado? Um risco fiscal que pode atingir a porta em dois ou três anos, quando a Receita Federal cruza os dados e cobra o imposto devido.

Para quem cresce rápido, o MEI é um freio no bolso e no potencial. Imagine um salão de beleza faturando R$ 50 mil por mês: ficar no MEI é ilegal e caro, mas migrar para uma microempresa com a Lei do Salão Parceiro corta o imposto pela metade, cobrando apenas sobre a cota do dono. Alves explica: “No Simples Nacional, você paga 4% no comércio ou 6% em serviços, contra até 27,5% mais 20% de INSS como pessoa física”. Um cliente da Solutudo atrapalha sua carga tributária de R$ 130 mil para R$ 60 mil mensais uma economia de quase R$ 1 milhão por ano! Com a Receita cada vez mais digital, acompanhando transações por cartão e internet, quem fatura alto ou tem mais de um funcionário precisa de planejamento estratégico, não de jeitinhos arriscados no MEI.

O MEI é o ponto de partida, mas não o destino. Ideal para quem começa com pouco e se dormir nas atividades permitidas, ele vira um peso para quem quer crescer. “Muita gente vê o contador como custo, não como investimento”, alerta Alves, que já ajudou negócios em 26 estados e no Distrito Federal a reduzir impostos legalmente. Se você fatura R$ 100 mil ou mais, saiu do Simples Nacional ou precisa de estrutura para expandir, o MEI não é pra você. Uma solução? Migrar para uma microempresa com assessoria especializada, pagando menos tributo e ganhando ganhos para voar alto. Em 2025, quem não se formalizar direito pode levar um tombo e a Receita não perdoa!