Os drones agrícolas estão voando alto e revolucionando o agronegócio no Brasil e no mundo! Segundo dados recentes, mais de 300 mil drones operam globalmente, cobrindo 500 milhões de hectares de trabalhos e pomares, movimentando um mercado que alcançou US$ 11 bilhões em 2024 e promete dobrar nos próximos quatro anos. No Brasil, já são 5.300 equipamentos registrados, integrando a chamada agricultura de precisão. Esses dispositivos, fornecidos com câmeras, sensores e inteligência artificial, monitoram plantações, mapeiam terrenos, aplicam fertilizantes e defensivos agrícolas, além de fornecerem dados em tempo real, custos e aumentando a produtividade. Em Santa Catarina, por exemplo, uma tecnologia está mudando a vida de produtores como Claudinei, que há um ano e meio drones pilotos para pulverizar bananais em Araquari, gerando renda extra e eficiência no campo.

A tecnologia não é para avanço, e as empresas brasileiras estão na vanguarda desse movimento. A ADS Drones, com sede em Itajaí e Chapecó, é considerada a maior distribuidora das Américas de uma das principais marcas globais do setor. Com 21 unidades e mais de 100 representantes, a empresa leva drones a diversos estados, oferecendo soluções que vão desde a tecnologia em terrenos acidentados até o técnico essencial para equipamentos que custam entre R$ 50 mil e R$ 200 mil. Em Águas Frias, a 50 km de Chapecó, o agricultor Giovan utiliza drones para pulverizar milho e soja em áreas de difícil acesso, eliminando o amassamento das culturas e otimizando o uso de insumos. “Choveu, o tempo aberto, eu consigo aplicar no momento exato”, conta ele, destacando a precisão que reflete diretamente no bolso, com maior rentabilidade e menos perdas.

Mas os drones não são apenas máquinas voadoras — eles também abrem portas para novas profissões e oportunidades. Em Frederico Westphalen (RS), a ADS mantém uma escola de formação de pilotos que já capacitou mais de 2.900 alunos desde 2021, com cursos teóricos online e práticos presenciais. A profissão de piloto de drone agrícola já é reconhecida no Brasil, com atrações atraentes que impulsionam o mercado de prestação de serviços. Em Chapecó, os empresários Jeferson e Douglas investiram R$ 1 milhão em drones de alta capacidade e hoje cobram até R$ 250 por hora de distribuição, atendendo pequenos, médios e grandes produtores. “Facilita muito pro produtor que tem uma demanda grande de serviço”, explica Jeferson. Com benefícios como sustentabilidade, redução de riscos e precisão nas aplicações, os drones produzidos para ficar, transformando o campo em um celeiro de inovação e produtividade.