A Lei Complementar nº 213/2025, implementada em janeiro, transformou o mercado de proteção veicular ao regulamentar cooperativas e associações sob supervisão da Susep. Em maio de 2025, dados da Susep mostram que 6 milhões de veículos, 30% a mais que em 2024, estão cobertos por proteção patrimonial mutualista, com cooperativas liderando o crescimento. Para corretores de seguros, a regulamentação abre portas para novos clientes, mas exige adaptação rápida. A lei distingue proteção veicular de seguros tradicionais, criando oportunidades para atender públicos antes excluídos, como proprietários de veículos antigos ou de alto risco.

As cooperativas de proteção veicular, agora formalizadas, operam com rateio de custos entre associados, oferecendo coberturas mais acessíveis. Isso desafia o seguro auto tradicional, mas também permite que corretores atuem como consultores dessas cooperativas, conforme a Lei 213/2025. Em maio de 2025, 65% dos contratos mutualistas envolvem corretores, segundo a Fenacor, mas a concorrência com preços baixos exige estratégias inovadoras. Sem compreender as diferenças entre proteção veicular, cooperativas e seguros tradicionais, corretores correm o risco de perder mercado para administradoras que já se adequaram às novas regras.

Para se destacar, corretores devem se capacitar sobre a Lei 213/2025, que impõe normas rigorosas, como multas de até R$ 40 milhões por irregularidades. Parcerias com cooperativas regulamentadas são uma oportunidade de acessar a crescente demanda, que deve subir 35% até o fim de 2025, segundo projeções da Susep. Atualizar-se é essencial para transformar desafios em lucros. Dominar as regras e explorar o potencial das cooperativas de proteção veicular pode garantir aos corretores uma posição de liderança nesse mercado em ebulição.